sábado, 22 de agosto de 2015

Tempos Bicudos


Quando alguém procura combater o individualismo, o consumismo, o pragmatismo, a solução é sempre individual, como a meditação e a renúncia ao poder e à riqueza. O coletivo continua fatiado e silencioso, individualizado. Na teoria, ninguém é contra a liberdade individual, mas como ser a favor da liberdade coletiva? Como desmascarar a manipulação dos sempre muitos em favor dos interesses dos eternamente poucos? Ora, direis, a democracia... Aquela, do votinho na urna eletrônica de quatro em quatro anos? Não há saída? Então vamos dar com os burros n'água (enquanto água houver).